Com 1646 cabo-verdianos inscritos, São Tomé e Príncipe é o segundo país do ciclo da África com maior número de eleitores inscritos para as eleições legislativas do dia 18 de Abril em Cabo Verde.



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Na luta pela conquista dos 1646 eleitores
em São Tomé e Príncipe, dois dos maiores partidos políticos que concorrem à
estas eleições, Movimento para Democracia de Cabo Verde (MpD) e Partido
Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) estão em campanhas em São Tomé
e Príncipe para conquista de votos.



O cabeça de lista do MpD para
África, Orlando Dias, disse que está confiante na vitória do seu partido. “Nós estamos na campanha com cara levantada
porque o governo suportado por MpD cumpriu integralmente o compromisso que
assumiu com a diáspora africana, e concretamente com os cabo-verdianos em São
Tomé”.



Do lado oposto, Mário Teixeira,
cabeça de lista do PAICV, avança que o seu partido quer retomar a liderança. “Muitos dos assuntos que nós trazíamos em
relação a nossa comunidade em África foi descontinuado, portanto, nós estamos
nesta campanha justamente a esclarecer a toda comunidade com toda verdade
possível.”



O Parlamento cabo-verdiano tem 72
deputados, sendo que dois deputados representam a diáspora cabo-verdiana eleitos
no ciclo da África, composto por cinco países: Angola (3005 eleitores), São
Tomé e Príncipe (1646 eleitores), Senegal (1395 eleitores), Guiné Bissau (315
eleitores) e Moçambique (61 eleitores).

MpD e PAICV em campanha em São Tomé e Príncipe para as Legislativas de Cabo Verde

O corpo do cantor cabo-verdiano, nascido em São Tomé e Príncipe em 03 de Dezembro 1964, foi enterrado este sábado, 29 de fevereiro, no Cemitério Municipal da Amadora, em Portugal, num acto que contou com presença de largas centenas de populares, entre familiares, amigos e fãs do malogrado.



Jorge Neto faleceu no passado 20 de fevereiro em Lisboa, depois de ter estado vários dias em &#8220;coma profundo&#8221; na sequência do AVC que sofreu a 30 de dezembro de 2019. Na altura a notícia comoveu os familiares, amigos, colegas e fãs do cantor que foram deixando várias mensagens de encorajamento enquanto ainda existia esperança na recuperação de Jorge Neto. Foi o caso do cantor santomense Juka Castro que aquando de uma das suas viagens à São Tomé e Príncipe para participar num concerto da Banda &#8220;Os irmãos verdades&#8221; juntou um grupo de crianças da ilha do Príncipe para interpretar a música &#8220;Nho Manel&#8221; um dueto de sucesso que gravou com Joge Neto cujo vídeo clip foi gravado em São Tomé e Príncipe.



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Ainda do mundo musical vários membros da &#8220;Banda Levity&#8221; da qual Jorge Neto foi o principal vocalista durante a década de 90 também estiveram no último adeus ao artista. Além destes, outras referências da música lusófona também estiverem presentes. Em declarações a RSTP Gaby Fernandes vocalista da banda &#8220;Irmãos Verdades&#8221; &#8220;foi um artista que lutou muito para conseguir o patamar que conseguiu e levou a música africana tanto aqui na Europa, em África como é óbvio, mas principalmente aqui na Europa para patamares que nós todos estamos a usufruir [&#8230;] Concerteza ele vai ficar aqui para a história&#8220;. 



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</div><figcaption>Gay Fernandes | Irmãos Verdades</figcaption></figure>



Alguns dirigentes políticos de Cabo Verde, nomeadamente o Presidente do Parlamento, Jorge Santos e o Ministro da Cultura, Abraão Vicente deslocaram-se à Portugal a fim de participarem nas cerimónias fúnebres daquele que é considerado um dos artistas mais populares da música Cabo-verdiana dos últimos tempos. Na sua página pessoal do facebook, Abraão Vicente depois de participar no acto fúnebre escreveu na sua página de facebook que &#8220;o velório e o funeral do Jorge Neto foi emotivo, singelo e forte emocionalmente&#8220;



<figure class="wp-block-image size-large"><img src="https://i2.wp.com/rstp.st/wp-content/uploads/2020/03/87879916_196910331580203_6154646688733593600_n-1.jpg?resize=603%2C1024" alt="" class="wp-image-2841" srcset="https://i2.wp.com/rstp.st/wp-content/uploads/2020/03/87879916_196910331580203_6154646688733593600_n-1.jpg?resize=603%2C1024 603w, https://i2.wp.com/rstp.st/wp-content/uploads/2020/03/87879916_196910331580203_6154646688733593600_n-1.jpg?resize=177%2C300 177w, https://i2.wp.com/rstp.st/wp-content/uploads/2020/03/87879916_196910331580203_6154646688733593600_n-1.jpg?resize=18%2C30 18w, https://i2.wp.com/rstp.st/wp-content/uploads/2020/03/87879916_196910331580203_6154646688733593600_n-1.jpg?w=720 720w" sizes="(max-width: 603px) 100vw, 603px" data-recalc-dims="1" /><figcaption>Publicação do Ministro da Cultura de Cabo Verde</figcaption></figure>



São Tomé e Príncipe fez-se representar neste acto pelo 1º secretário da Embaixada de STP em Portugal em representação do Embaixador António Quintas. Também de São Tomé e Príncipe a dupla os Calema renderam homenagem ao &#8220;leão do palco&#8221; ao interpretar &#8220;Rosinha&#8221; outro grande sucesso de Jorge Neto. “R.I.P JORGE NETO:&nbsp;As músicas, e a performance desse homem, influenciaram bastante no que é a nossa música hoje. A lusofonia perdeu uma pérola da arte. Estarás sempre em nós sr.Jorge Neto”, escreveu a dupla logo após a notícia da morte do contar.



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</div><figcaption>Homenagem dos Calema</figcaption></figure>



Em vários países, sobretudo PALOP, centenas de pessoas também acompanharam a partir de casa o velório de Jorge Neto através da <a href="https://www.facebook.com/radiosomostodosprimos/videos/337793720467831/">cobertura em direto feita pela RSTP</a> a partir do Cemitério Municipal de Amadora onde ficou sepultado o corpo de Jorge Neto.



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Funeral de Jorge Neto: Familiares, amigos e centenas de fãs no último adeus

Considerou, ainda, urgente a aproximação da CPLP aos cidadãos de forma a “proporcionar aos seus membros uma elevação dos seus padrões de vida.”
O presidente, aproveitou a oportunidade para realçar os progressos alcançados pelo país, no âmbito das políticas de mobilidade mormente a isenção de vistos aos cidadãos da CPLP e a atribuição da nacionalidade são-tomense à todos os cidadãos dos países membros da Organização que se encontravam no país à 12 de Julho de 1975 e reafirmar a disponibilidade de São Tomé e Príncipe para a discussão de todas as iniciativas relacionadas com a matéria da mobilidade bem como a do desenvolvimento da economia azul, tendo em vista, o aproveitamento dos recursos naturais, uma vez que, como afirmou:  “ o mar e os seus recursos derivados constituem uma oportunidade de emprego e redução da pobreza que assola os países”, sendo necessária uma política concertada entre todos os membros da Organização, onde, segundo o Evaristo Carvalho, o setor privado deve assumir um papel preponderante na criação de sinergias para o aproveitamento da riqueza proveniente da exploração desses recursos.
Reforçando o valor estratégico de São Tomé e Príncipe, dada a sua localização geográfica, o Presidente da República, mostrou-se disponível para “continuar a promover políticas de investimento para uma melhoria do ambiente de negócio, a criação de um quadro legal de benefícios e incentivos fiscais e reforma nas administrações central, regional e local. 
Evaristo Carvalho aproveitou a oportunidade para apelar a continuação da reflexão sobre os princípios que nortearam a criação da Organização de forma “ a torná-la mais congregadora, mais aberta e mais acutilante nas suas intervenções internacionais”, e para parabenizar a secretária executiva, a Dra. Maria do Carmo Silveira, são-tomense, pelo trabalho que tem desenvolvido.
Sobre a situação política do país, o Presidente, afirmou que “ São Tomé e Príncipe tem assistido a uma calmaria política” e solicitou uma atenção especial por parte da CPLP, nomeadamente no envio de observadores para as eleições marcadas para 7 de Outubro do corrente ano,   de forma a dar uma maior credibilidade aos resultados . Realçou, também, a união entre os países membros, demostrada nos jogos juvenis da CPLP que terá lugar em São Tomé e Príncipe, a partir do dia 21 do corrente mês.
Para concluir, o Presidente reiterou a total disponibilidade do país “ em tudo fazer para que a CPLP continue a ser um fórum previlegiado de aprofundamento de amizade mútua, de concertação político-deplomática e de cooperação entre os países membros.”
Fonte: <a href="https://www.youtube.com/channel/UCsuBRgU_kl2A6goqBkcJdTA">CPLP &#8211; Comunidade dos Países de Língua Portuguesa</a>

Evaristo Carvalho na XII conferência dos chefes de Estado e de Governo da CPLP, Cabo Verde

Este encontro esteve carregado de simbolismo, dado a importância que o Governante atribuiu ao PROJECTO- ILCPLP em Beneficio da Cultura. Foram discutidos vários temas a volta do Projecto para o beneficio mútuo. Por outro lado, foi apresentado a Sua Exª. o Sr. Ministro o Plano de acções para Cabo Verde para o presente ano. Além disso, a ILCPLP contou oficialmente com Total Cooperação do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, para a posta em marcha das suas acções para o presente ano.
A Direcção da ILCPLP reconhece a importância desta cooperação, pelo que, reiterou os agradecimentos a Sua Exª. o Sr. Ministro Dr. Abrão Vicente, assim como, toda a sua equipa de trabalho que tem estado a desenvolver um importante trabalho a favor da Cultura em Cabo Verde.
A Direcção da ILCPLP agradece também a todos parceiros e colaboradores que têm estado cooperando desde o surgimento deste importante e ambicioso Projecto: Empresa @quistp, A Embaixada de Portugal em S.T.P., ASSOMÚSIMOS, GGCQ-STP, TVS, RNSTP, RTP- ÁFRICA E RÁDIO SOMOS TODOS PRIMOS. “Cultura Latina, um tesouro para CPLP”.

Cooperação entre o Ministério da Cultura e Indústrias Criativas de Cabo Verde e a ILCPLP

Como foi <a href="http://rstp.st/2017/01/30/jovem-cabo-verdianoadilson-correia/">noticiado</a> pela RSTP, Alberto e Domingos Correia, nasceram em São Tomé, fruto da relação entre Ildifonso Correia, cidadão cabo-verdiano que veio trabalhar para STP na década de 1960, e Benvinda Pereira, cidadã são-tomense e residente da localidade de Água Izé.
Adilson encontra-se em Cabo Verde e escreveu para a RSTP, manifestando a sua enorme vontade de conhecer os meio irmãos das &#8220;Ilhas Maravilhosas&#8220;, Alberto e Domingos. Estes foram localizados por missionário Frei  Claudino Vieira, padre da Ordem dos Irmãos Capuchinhos de Cabo Verde que está actualmente no arquipélago são-tomense em missão, e entrou em contacto com a RSTP contando o sucedido.
&#8220;Estou a trabalhar como missionário, em colaboração com a Diocese de São Tomé e Príncipe. Vi o vosso artigo e queria vos informar que encontrei o paradeiro dos dois irmãos em Água Izé&#8220;, contou o Frei  Claudino.
&#8220;Temos como missão colaborar na união do povo de São Tomé e de Cabo Verde. Queremos colaborar para que as famílias se sintam unidas. Antes de vir, muitas pessoas pediram-nos para os ajudar a encontrar familiares aqui em São Tomé que não conhecem. Queremos participar desta nobre missão&#8220;, afirmou ainda o Frei.
A RSTP agradece a colaboração de todos os que ajudaram a espalhar a mensagem, em especial ao Frei  Claudino Vieira, Coronel Victor Monteiro, e deseja que Adilson Correia consiga realizar o seu sonho de conhecer os irmãos Alberto e Domingos Correia pessoalmente.
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Missionário Frei Claudino Vieira e os irmãos de Adilson Correia

Missionário cabo-verdiano ajuda a localizar os irmãos são-tomenses de Adilson Correia

Adilson Correia, um jovem cabo-verdiano de 35 anos  da ilha do Fogo, procurou a RSTP pedindo ajuda no sentido de encontrar dois irmãos que se encontram supostamente em São Tomé e Príncipe.
Adilson conta que o seu pai, Ildifonso Correia, também natural de Cabo Verde, viajou para São Tomé na década de 1960, á semelhança de vários outros cabo-verdianos, conhecido na altura como &#8220;contratados&#8220;, para trabalhar nas Ilhas Maravilhosas. Na Roça Água-Izé, foi pai de dois meninos, fruto da relação com Benvinda Pereira. Os dois filhos, &#8220;Alberto e Domingos Pereira Correia, deverão estar hoje com idades compreendidas entre os 44 e 47 anos&#8220;, conta Adilson. Este contou ainda que o seu pai, Ildifonso, faleceu no passado dia 22 de Janeiro deste ano.
Adilson espera assim conhecer os seus meio-irmãos, e tem vontade de conhecer São Tomé, a terra para onde o seu pai foi trabalhar e a terra natal de Domingos e Alberto.
Pede-se assim, a quem souber do paradeiro destes indíviduos que entre em contacto com  RSTP ou com Adilson Correia, via Facebook. 

<div id="attachment_936" style="width: 460px" class="wp-caption alignnone"><a href="https://i2.wp.com/rstp.st/wp-content/uploads/2017/01/Ildiafonso-Correia.jpg" data-size="450x800"><img aria-describedby="caption-attachment-936" class="size-full wp-image-936" src="https://i2.wp.com/rstp.st/wp-content/uploads/2017/01/Ildiafonso-Correia.jpg?resize=450%2C800" alt="Senhor Ildifonso Correia" width="450" height="800" srcset="https://i2.wp.com/rstp.st/wp-content/uploads/2017/01/Ildiafonso-Correia.jpg?w=450 450w, https://i2.wp.com/rstp.st/wp-content/uploads/2017/01/Ildiafonso-Correia.jpg?resize=169%2C300 169w, https://i2.wp.com/rstp.st/wp-content/uploads/2017/01/Ildiafonso-Correia.jpg?resize=17%2C30 17w" sizes="(max-width: 450px) 100vw, 450px" data-recalc-dims="1" /></a>Antigo &#8220;Contratado&#8221; da Roça Água Izé &#8211; Ildifonso Correia</div>
Contactos : info@rstp.st ; Adilson Correia, contacto móvel -00 238  583 0673
&#8220;Cabo Verde vivia na altura um dos piores momentos. A seca e a fome que assolavam as ilhas obrigou a emigração forçada de muitos pessoas para as roças como forma de «escapar» à fome e à miséria.
Uma realidade que durou anos, entre 1922 até 1971, estima -se que cerca de 12 mil cabo-verdianos terão partido nesta triste aventura para o sonho de uma vida melhor nas roças de São Tomé e Príncipe.
Muitos nunca chegaram a regressar, outros tiveram mais sorte e voltaram à terra-mãe, embora não tivessem amealhado dinheiro suficiente que lhes permitisse uma vida melhor.
Os contratados só recebiam metade do salário enquanto estivessem nas roças. Este era um dos pontos que constavam do contrato de trabalho. A segunda metade do salário só era pago quando regressassem a Cabo Verde, que incluía ainda o dinheiro da viagem de regresso, feito em péssimas condições, em navios sem capacidade para transporte de pessoas num percurso tão longo.
Durante muitos anos este foi o destino de muitos cabo-verdianos: servir nas roças para não passar fome. Mas com a independência de São Tomé e Príncipe as coisas iriam mudar de cenário. A falência das empresas contratantes deixou os trabalhadores entregues à sua sorte. Sem recursos para voltar, obrigados a ficar, os problemas foram-se agravando e estes cabo-verdianos tiveram de recorrer a agricultura de subsistência para sobreviver, num clima de pobreza extrema.
Passados quase 90 anos desde a chegada dos primeiros cabo-verdianos a aquele arquipélago, hoje a realidade  é bem diferente. Falta tudo ou quase tudo. Estima-se que cerca de 90 por cento da população santomense tem ascendência cabo-verdiana, mas muitos nem sequer têm o direito ao voto ou a participação política.
A viverem à margem da sociedade local, remetidos ao seu destino, ainda é nas roças que muitos encontrem o seu sustento. Odair Soares&#8220;

Jovem cabo-verdiano  pede ajuda para encontrar irmãos em STP

A comunidade são-tomense em Cabo Verde reuniu-se no dia 17 de julho de 2016 para comemorar os 41 anos da independência do arquipélago no Arquivo Histórico de Cabo Verde, tendo sido organizado um encontro subordinado ao tema &#8220;As relações entre Cabo Verde e São Tomé e Príncipe&#8221;.
O encontro contou com a participação de quadros deste país em Cabo Verde, nomeadamente técnicos e professores, de estudantes e de outros profissionais do setor público e privado.
Na sua intervenção, o Diretor do Serviço de Acompanhamento Macroeconómico e Estatísticas do Ministério das  Finanças de Cabo Verde, Dr. Hamilton Cabral, abordou o tema do papel dos descendentes cabo-verdianos de segunda e terceira geração na viragem da história. Na sua opinião, &#8220;os jovens precisam de acreditar mais no país&#8220;, devendo deixar o passado para trás e pensar no desenvolvimento futuro do arquipélago. Este processo deverá ser feito na base do diálogo, da assunção de comportamentos responsáveis e recorrendo às vias da cooperação institucional. Os direitos e deveres dos cidadãos devem ser levados em consideração para as políticas do país. O interveniente frisou que o desenvolvimento do arquipélago passa também por aqueles que se encontram na diáspora, afirmação que visa desconstruir a repetida tese de que muitos quadros não regressam ao país para darem as suas contribuições.
O Dr. Jerónimo Xavier Sousa Pontes foi outro palestrante que se debruçou sobre os desafios da imigração para Cabo Verde e sobre o direito ao voto, tendo sido precisamente &#8220;imigração&#8220;, &#8220;direito&#8221; e &#8220;voto&#8221; as palavras-chave da sua comunicação. Segundo ele, há que primeiramente compreender o papel da imigração e da emigração a partir da realidade de Cabo Verde, através de um olhar de fora para dentro e vice-versa. Frisando que o país não se encontrava preparado para a imigração, mas que se foi preparando paulatinamente, declara que hoje em dia existem, cada vez mais, condições para aqueles que o escolhem como destino. 
Como são-tomense, Jerónimo Pontes apela a uma associação mais organizada que represente realmente a comunidade e que faça chegar as suas preocupações aos dirigentes do país, de modo a que sejam encontradas soluções. A comunidade deve agir, assim como os governantes, e aprender com a experiência dos cabo-verdianos.
Por último, o diplomata e investigador cabo-verdiano Doutor Corsino Tolentino versou o tema &#8220;São Tomé e Príncipe e Cabo Verde: as relações político-diplomáticas entre os dois arquipélagos&#8221;. Em primeiro lugar, traçou uma apresentação geral do país, desde a política até à economia, passando pela administração e pelas organizações internacionais, nomeadamente as missões diplomáticas acreditadas no país e vice-versa. Divulgou dados estatísticos nacionais, sobretudo no que respeita à religião e às instituições do ensino superior existentes. Por último, referiu-se aos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), apontando em especial quais as metas que foram cumpridas e aquelas que não o foram. A situação político-social e económica do país reflete-se a partir destes objetivos. 
A sua intervenção desenrolou-se em forma de diálogo, num ambiente de descontração, tendo Corsino Tolentino salientado que acima da determinação institucional está a determinação pessoal, e que esta é fundamental. O diplomata terminou com a seguinte questão: &#8220;Porque é que a desigualdade social aumenta e o país continua a ter um rendimento médio baixo?&#8221; e sublinhou que é necessário apelar ao debate desavergonhado, sério, com base na verdade.
Certas questões fomentaram debates durante o encontro, designadamente a importância de se refletir de que forma a comunidade são-tomense em Cabo Verde poderá contribuir para a mudança.
O ponto alto do evento, para além da exposição de Corsino Tolentino, centralizou-se na sensibilização da comunidade são-tomense em Cabo Verde para a assinatura de uma petição pública visando a instalação de uma embaixada neste país. É necessário alertar os dirigentes, uma vez que não se pode viver hoje apenas pela ação das propagandas políticas. Lembre-se que, na visita das autoridades no final do ano passado, foi prometida a instalação da embaixada em Cabo Verde para janeiro de 2016. Até ao momento, as entidades são-tomenses não voltaram a pronunciar-se sobre esta questão.
As eleições presidenciais de 2016 foram tema de uma mesa redonda, que teve como moderador o Dr. Disney da Silva e como analistas o Prof. Inácio Vera Cruz e o Engº Carlitos Pinheiro. 
Após o momento de reflexão, a comunidade são-tomense em Cabo Verde teve um momento de confraternização no Alkimist para um almoço de convívio durante o qual foram premiados os vencedores do torneio alusivo aos 41 anos da independência de São Tomé e Príncipe.
Por: Adilson Neto

Os são-tomenses em Cabo Verde avançam para a assinatura de uma petição pública

A comitiva são-tomense à participar no X jogos juvenis da CPLP têm motivos para estarem satisfeitos, já vão em 8 medalhas em três dias de jogos, recordamos que os Jogos tiveram início no dia 17 e terminam no dia 24 de julho.

São Tomé e Príncipe conquista mais uma medalha

<h2>São Tomé e Príncipe está a participar nestes jogos com cinco modalidades, a saber, atletismo, andebol, basquetebol, taekwondo e voleibol.</h2>
Os atletas das ilhas do nome santo já conquistaram sete medalhas em dois dias de jogos juvenis, sendo, 6 medalhas de prata e 1 medalha de bronze, todas elas conquistadas pelo atletismo. As outras modalidades entrarão em cena nos próximos dias e os atletas aspiram conquistar mais medalhas para o país. 
A atleta são-tomense Agate Carvalho arrecadou 3 medalhas, sendo, duas de prata e uma de bronze, nas especialidades de 100 metros, salto em comprimento e lançamento de peso. Outro atleta são-tomense em grande destaque é o Osvaldo Fernandes, atleta paraolímpico e o seu guia Geraldo que conquistaram também 3 medalhas de prata nas especialidades de 100, 200 e 400 metros. De estacar ainda o atleta Manuel Lima Pinto da Costa que conquistou uma medalha de prata na especialidade de lançamento de peso.
 “A prestação do atletismo está a ser muito boa nestes jogos, apesar da ausência nas Ilhas de pelo menos uma pista de tartã e de condições para a prática de lançamento e saltos”, manifestou Eurídice Semedo, Vice-presidente da Federação São-Tomense de Atletismo. Acrescentou ainda aquela dirigente do atletismo nacional, que “As medalhas conseguidas pelo atletismo reflectem o grande potencial dos jovens são-tomenses e clamam por uma séria aposta nesta modalidade por parte das autoridades do país”.

São Tomé e Príncipe conquistou 7 medalhas em dois dias de jogos

Foi oficializada em São Tomé a Associação de São-Tomenses Formados em Cabo-Verde. A cerimónia de tomada de posse dos órgãos sociais da associação teve lugar na noite de ontem, dia 14 de Abril, aonde se realizou igualmente uma homenagem ao Cônsul da República de Cabo Verde em São Tomé e Príncipe. 
A oficialização da associação decorreu na Ké Morabeza, sede da Associação da Comunidade Cabo-Verdiana residente no país.
Nesta primeira fase, a recente associação integra vinte membros, e tem, entre outros objetivos, promover a união entre os são-tomenses formados em Cabo &#8211; Verde e divulgar a cultura são-tomense e cabo-verdiana.O representante da referida associação, Carlos Lopes, fez uma avaliação positiva do Cônsul de Cabo Verde, José Maria Silva, durante a sua estadia nas ilhas, considerando-o mesmo “um pai”.
Por sua vez, o Cônsul manifestou um sentimento de alegria pelos objetivos atingidos e louvou a iniciativa dos jovens formados. 
O evento serviu, portanto, para Carlos Lopes, aceitar oficialmente a missão de dirigir nos próximos anos o destino da associação e homenagear o Cônsul Cabo-Verdiano com a entrega de um diploma de reconhecimento pelos feitos à comunidade cabo-verdiana em São Tomé e Príncipe.

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